Como se fosse no primeiro mês, aquela intensidade volta, o frio no estômago volta, a incerteza volta, a ansiedade volta, a vontade de estar junto volta. Como no quarto mês, a preocupação volta, o querer cuidar volta, a vontade do abraço demorado volta. Como no sexto mês a dúvida volta, a vontade permanece, o querer fazer melhor volta. Como depois de um ano, a vontade de seguir em frente volta, o fio quase invisível de esperança volta, a saudade do começo volta. Como no último mês, o medo volta, a falta de direção volta, a incapacidade de raciocinar volta. Como no primeiro mês, o amor volta. Porque no fim sempre lembramos do começo.
Sofrer realmente por amor é quando você sabe que ele deve partir, mas você não tem coragem de manda-lo embora.
Acabou. Vocês irão sofrer, chorar, brigar, se magoar, jurar nunca mais namorar e muito menos ainda casar com outra pessoa. Vocês não irão querer mais saber do amor, o coitado, como se ele fosse o responsável pelas atitudes que tiveram. Mas aí, a vida vai passando, a gente começa a retomar as rédeas da própria vida novamente e quando menos espera, quando menos deseja, o amor, mais uma vez acontece. É preciso aceitar o ciclos da vida, respeitar os próprios sentimentos e, principalmente, o tempo que cada um precisa para voltar a lidar com sentimentos tão complexos quanto o amor e a dor.
Depois que você partiu senti tudo desmoronar. Perdi o chão. Fiquei sem foco, sem direção. Me perdi até mesmo em mim e ainda estou travando uma luta diária para me reencontrar. Você faz falta!
Tá certo, você terminou, esse é nosso fim, só falta agora eu conseguir te tirar de dentro de mim!
Já não nos reconhecemos mais um no outro e, isso é tão, triste, onde foi parar tanto amor e afinidade? O que aconteceu com nós dois? Como chegamos a isso?
